Poderes executivos da Baixada Santista não trabalharão na segunda-feira.

A situação já se tornou corriqueira no Brasil. Véspera de feriado e as prefeituras decretam ponto facultativo. Dessa maneira, serviços considerados como essenciais funcionam. O funcionalismo público para e aproveita para descansar.

No feriado da próxima terça-feira (Revolução Constitucionalista de 1932), a situação não poderia ser diferente. Nos noves municípios que compõem a Baixada Santista, todas as prefeituras decretaram ponto facultativo na segunda-feira. Ou seja, os servidores público ganharam quatro dias de folga, contando com o final de semana.

Em um momento que manifestações contra a política brasileira se proliferam pelo País, a Reportagem do Diário do Litoral foi às ruas para saber a opinião da população sobre o ponto facultativo.

A insatisfação dos munícipes não poderia ser diferente do que o apresentado nas manifestações.

Para o eletricista Nívio Gonçalves Sayon, de 62 anos, a decretação de ponto facultativo tornou-se uma coisa normal. “Até acostumamos com isso, infelizmente. Tinha que funcionar normalmente. Mas fazer o quê? Esse hábito é antigo”.

O autônomo Evandro dos Santos, de 25 anos, é contra o ponto facultativo. “Nunca concordei com isso. Mesmo com os protestos que estão ocorrendo, sempre me posicionei contra. É errado. Muitas pessoas continuam trabalhando. Os políticos deveriam seguir o exemplo”.

De acordo com a auxiliar administrativa Karina Xisto de Almeida, de 20 anos, o ponto facultativo pode servir como uma reflexão dos políticos. “Nesse tempo de protesto, quem sabe com esse descanso os políticos comecem a pensar melhor nas suas atitudes e na sua forma de governar. Pode ajudar, vamos ver”.

Nos municípios de São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Guarujá e Bertioga, de sábado a terça-feira, funcionam os serviços essenciais como saúde, coleta de lixo e limpeza urbana.

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