Gabinete de Gestão Integrada estuda ações para evitar que viaturas e PMs sejam utilizados em atividades exclusivas de escolta.

Entre as várias medidas que os integrantes do Gabinete de Gestão Integrada pretendem estudar e apresentar até o final de agosto, está como aumentar na prática o número de policiais nas ruas, para atender aos reclamos da população por mais segurança pública.

Na reunião desta manhã (25), na Prefeitura de Praia Grande, quando o gabinete foi instalado, o comando da PM deixou claro que o efetivo das ruas fica sensivelmente reduzido por atividades que hoje requerem o uso de viaturas e de policiais em atividades outras, que exigem escolta.

Um exemplo citado foi o constante deslocamento de viaturas e policiais para levar um presidiário para atendimento médico. Ou o uso de equipe para transportar menores para unidades da Fundação Casa de outros municípios. Quando isso ocorre com destino a cidades mais distantes, como as do Vale do Ribeira, na prática isso resulta num dia inteiro com menos policiais fazendo rondas em Praia Grande.

“Esse tipo de situação acaba penalizando cidades como a nossa, que possuem penitenciária e unidades de internação de menores e, de outro lado, favorecendo as que não as possuem, com uma agravante: na hora de contabilizar quanto policiais tal cidade precisa, isso não é levando em conta. Assim, é mais um prejuízo parta a população”

Por questões de segurança, a PM não divulga quantos policiais são destacados em média para a escolta, mas os participantes da reunião de hoje deixaram claro tratar-se de um numero significativo, principalmente quando várias escoltas são feitas num mesmo dia, quando os fatos que as requerem coincidem o que pé comum ocorrer, confidencia um policial militar.

Ações – Entre outras medidas que o gabinete pretende estudar é a criação de um grupo especial – que não necessariamente a PM para atender as chamadas “desinteligências” menores: brigas de vizinhos e queixas de perturbação da ordem como um som alto na rua. Esse tipo de ocorrência mobiliza toda uma equipe que deixa de atender a algo mais grave que pode estar acontecendo em outro ponto da cidade.

Mudanças na legislação relativas a autorização de comércio de produtos usados – para evitar a receptação de objetos de origem desconhecida, obtidos de forma ilícita, também poderão ser implementadas.

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