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quarta-feira, 17 de julho de 2013

PG quer aumento no efetivo da Polícia Militar

Grupo se reuniu com autoridades do Município para pedir mais segurança.

Um grupo de parentes e amigos do professor de Educação Física Douglas Henrique Borges Junior, morto durante um assalto no último domingo, na Vila Caiçara, em Praia Grande, foi recebido pelo secretário chefe de Gabinete, Cássio Navarro, e pelo secretário de Assuntos de Segurança Pública (Seasp), José Américo Franco Peixoto, além de autoridades da Polícia Militar, no final da tarde desta terça-feira (16), no Paço Municipal. O grupo reivindica medidas de segurança para garantir mais tranqüilidade aos moradores da Cidade.

Entre as reivindicações estavam o aumento do número de policiais militares disponíveis na Cidade, a ampliação do sistema de videomonitoramento e a maior participação dos Conselhos de Segurança.

Acompanhado também do comandante interino do 45º Batalhão de Polícia Militar do Interior, Rogério Barboza Lacalentola, e do capitão da 2ª Cia da Polícia Militar no Município, Fernando Calixto Mariano, o responsável pela pasta de Segurança explicou que o aumento no efetivo da Polícia Militar tem sido uma das principais metas do governo Alberto Mourão. “O efetivo da Polícia Militar não condiz com a população da Cidade, que não tem sido privilegiada pelo Governo do Estado na questão de segurança. Por parte do Município, temos o Patrulhamento Comunitário Integrado (PCI), que se encontra em sua segunda fase de implantação, e justamente disponibiliza um maior número de Guardas Civis Municipais em patrulhamento nas ruas da Cidade”.

Sobre a falta de câmeras de segurança no local do crime, o secretário observou que a Administração Municipal está elaborando o Plano Plurianual (PPA), instrumento de planejamento governamental, no qual está prevista a troca de 31 câmeras analógicas por digitais e instalação de 52 novos equipamentos, incluindo as proximidades do local onde o rapaz foi baleado.

Como a maior parte das questões mencionadas durante a reunião eram reivindicações voltadas ao Governo do Estado, Cássio Navarro sugeriu que um documento fosse elaborado pelo grupo. “As questões pautadas serão encaminhadas ao prefeito Alberto Mourão, que já está tentando marcar uma audiência com o secretário estadual de Segurança Pública para, mais uma vez, reivindicar melhorias na área de segurança”.

Marcelo Pupo Larguesa, um dos representantes do grupo, afirmou que espera que a comunidade consiga unir forças junto à Prefeitura para fazer com que os pedidos cheguem ao Governo do Estado. “A Prefeitura vem fazendo a parte dela, mas não podemos mais ficar à mercê da criminalidade”.

O secretário de Segurança do Município lembrou ainda de uma questão importante que está ligada à criminalidade e muitas vezes não é combatida: a receptação. “Muitas vezes, o produto do roubo é revendido, e isso é crime. Em Praia Grande fazemos operações de Força-Tarefa em ferros-velhos e estabelecimentos que compram ouro ou aparelhos eletrônicos usados, por exemplo, com a intenção de coibir essa prática”.

Por fim, o comandante da Polícia Militar esclareceu que em Praia Grande existem dois Conselhos de Segurança, vinculados ao Governo do Estado, mas que para que soluções sejam efetivamente alcançadas é necessária e fundamental a participação da comunidade.

O bairro Caiçara é o próximo a receber as oficinas para a revisão do Plano Diretor, onde questões ligadas à segurança pública poderão ser abordadas. A oficina será no dia 05 de agosto, às 18 horas, na E.M Mário Possani, que fica na Rua Samuel Augusto Leão de Moura, 451.

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