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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Formação de novo bairro em Praia Grande entra em pauta

A principal entrada de Praia Grande poderá contar com um bairro formado por edifícios residenciais e comerciais de médio e alto padrão a partir de 2016. A previsão é que cerca de 45 mil pessoas estejam residindo no local nos próximos 20 anos. Atualmente, 12 famílias vivem na área, que também abriga grande diversidade de espécies da fauna e da flora.

O licenciamento ambiental do projeto que trata do parcelamento da área foi discutido nesta quinta-feira, em audiência pública, com cerca de 100 pessoas. O encontro foi realizado na Colônia de Férias do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, no Bairro Guilhermina.

A área, que tem 2,8 milhões de metros quadrados (281,11 hectares), fica nos fundos do Bairro Sítio do Campo, ao lado direito da Avenida Ayrton Senna, sentido Mongaguá – possui limite com o Canal dos Barreiros (norte), Canal dos Japoneses (sul), Canal Praião (leste) e Rio Guaramar (oeste).

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O projeto vem sendo discutido há quatro anos e está na etapa de obtenção de licença prévia. Na próxima fase, deverá obter a licença de instalação, concedida apenas após a aprovação do projeto executivo.

Os serviços de parcelamento e infraestrutura levarão quatro anos para serem concluídos e deverão empregar, ao longo deste período, cerca de 120 pessoas da Cidade, preferencialmente. A área será dividida em 65 lotes de tamanhos variados.
Participaram da audiência o secretário executivo do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema), Germano Seara Filho, e a responsável pela área de licenciamento da Cetesb, Renata Ramos Mendonça.

Planejado

“Imaginamos implantar um bairro planejado, onde as principais características são as ofertas de moradias de médio e alto padrão para fins residenciais, edifícios de escritórios, centros de comércio, serviço e lazer”, explica o diretor da Deplan Desenvolvimento e Planejamento Imobiliário, responsável pelo empreendimento, Armando Sorrentino – que também é sócio da PG 2008, empresa proprietária da área.

De acordo com Sorrentino, o projeto buscou a “convivência harmoniosa do desenvolvimento urbano com a preservação ambiental”. Da área total, a ideia é que 15,56% (ou 437.236 metros quadrados) serão destinados à criação de lotes e 75% (2.129.060 metros quadrados) serão preservados.

Segundo o arquiteto responsável pelo projeto de urbanismo, Nelson Teixeira Neto, a proposta do loteamento se integra às características da Cidade e a grande área do entorno.

“Usamos o conceito de três centralidades, que terão uma densidade um pouco maior, fazendo com que se tenham comércio e serviço ao acesso das pessoas, a pé ou de bicicleta, no máximo em cinco minutos”, explica Teixeira Neto.

Questionamentos

Poucas pessoas se inscreveram para fazer perguntas, críticas ou sugestões na audiência. Contudo, as que participaram demonstraram preocupação com o impacto ambiental do loteamento e na malha viária, principalmente na entrada da Cidade, cujo trânsito já é carregado.

Quem quiser fazer críticas ou sugestões sobre o projeto de parcelamento do solo na área do Sítio do Campo tem cinco dias úteis para enviar o material à Cetesb: Rua Borges, 261, Macuco, Santos. Mais informações no www.deplan.com.br.

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