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terça-feira, 22 de outubro de 2013
Cruzes são fixadas na areia durante ato contra violência em Praia Grande
Pais e familiares de vítimas pedem mudanças no código penal brasileiro.
Eles rezaram, cantaram, se emocionaram e fizeram um abaixo-assinado.
Pessoas que vários cantos do Brasil se reuniram, neste sábado (19), para pedir mudanças no código penal brasileiro e fixaram quase 100 cruzes com fotos das vítimas da violência na areia da praia de Ocian, em Praia Grande, no litoral de São Paulo.
Pais e familiares de vítimas da violência foram até o local para pedir penas mais duras aos autores de crimes no país. Eles fixaram cruzes na areia para lembrar crianças e adolescentes que já morreram. Alguns casos são conhecidos dos moradores da Baixada Santista, como o da filha de Wilson Araujo, que morreu em São Vicente. “A Emily foi assassinada em maio de 2007, vítima de quatro menores de idade que tentaram roubar a máquina fotográfica que ela tinha na mão na garagem de casa”, contou ele.
Pessoas vieram de diferentes partes do país para que certos crimes não sejam esquecidos. “Meu filho tinha 10 anos e um menor foi colocado na escola dele pelo Conselho Tutelar. O menino já tinha sete passagens, já tinha sido expulso de escola. Em 27 de maio de 2002, o pai do menino veio buscar o meu lá em casa para brincar e eu deixei porque eu não sabia da história do menino. Ele deixou eles sozinhos. O menino deu uma surra no meu filho, uma facada nas costas e um tiro de espinguarda no pescoço”, conta Elisabeth Metnoski, mãe de uma vítima de Curitiba, no Paraná.
Outros casos ficaram conhecidos nacionalmente. ”Um psicopata em Realengo invadiu a escola, com duas armas, cheio de munição e alvejou várias crianças. Dessas, 12 foram fatais, 11 feridas e 1 milhão chorando”, falou André Machado, pai de uma das vítimas da tragédia em Realengo, no Rio de Janeiro.
Algumas pessoas que estavam curtindo o dia na praia também se juntaram ao grupo. Elas rezaram, cantaram, se emocionaram e também fizeram um abaixo assinado para que o Congresso Brasileiro repense o Código Penal do país. “Uma mudança no Estatuto da Criança e do Adolescente. Uma visão diferenciada dos nossos políticos da questão da segurança. Hoje não se tem mais segurança, não é só no Estado é em todo o Brasil”, falou Wilson Araujo.
A homenagem foi organizada pela ONG ‘Justiça é o que se busca’, que tem o papel de dar apoio às pessoas que perdem parentes por causa da violência. "Nós acompanhamos os casos do começo ao fim. Indicamos advogados, encaminhados para psicólogos, procuramos dar apoio, um ombro amigo”, disse a presidente da ONG, Sandra Domingues.
Fonte
Eles rezaram, cantaram, se emocionaram e fizeram um abaixo-assinado.
Pessoas que vários cantos do Brasil se reuniram, neste sábado (19), para pedir mudanças no código penal brasileiro e fixaram quase 100 cruzes com fotos das vítimas da violência na areia da praia de Ocian, em Praia Grande, no litoral de São Paulo.
Pais e familiares de vítimas da violência foram até o local para pedir penas mais duras aos autores de crimes no país. Eles fixaram cruzes na areia para lembrar crianças e adolescentes que já morreram. Alguns casos são conhecidos dos moradores da Baixada Santista, como o da filha de Wilson Araujo, que morreu em São Vicente. “A Emily foi assassinada em maio de 2007, vítima de quatro menores de idade que tentaram roubar a máquina fotográfica que ela tinha na mão na garagem de casa”, contou ele.
Pessoas vieram de diferentes partes do país para que certos crimes não sejam esquecidos. “Meu filho tinha 10 anos e um menor foi colocado na escola dele pelo Conselho Tutelar. O menino já tinha sete passagens, já tinha sido expulso de escola. Em 27 de maio de 2002, o pai do menino veio buscar o meu lá em casa para brincar e eu deixei porque eu não sabia da história do menino. Ele deixou eles sozinhos. O menino deu uma surra no meu filho, uma facada nas costas e um tiro de espinguarda no pescoço”, conta Elisabeth Metnoski, mãe de uma vítima de Curitiba, no Paraná.
Outros casos ficaram conhecidos nacionalmente. ”Um psicopata em Realengo invadiu a escola, com duas armas, cheio de munição e alvejou várias crianças. Dessas, 12 foram fatais, 11 feridas e 1 milhão chorando”, falou André Machado, pai de uma das vítimas da tragédia em Realengo, no Rio de Janeiro.
Algumas pessoas que estavam curtindo o dia na praia também se juntaram ao grupo. Elas rezaram, cantaram, se emocionaram e também fizeram um abaixo assinado para que o Congresso Brasileiro repense o Código Penal do país. “Uma mudança no Estatuto da Criança e do Adolescente. Uma visão diferenciada dos nossos políticos da questão da segurança. Hoje não se tem mais segurança, não é só no Estado é em todo o Brasil”, falou Wilson Araujo.
A homenagem foi organizada pela ONG ‘Justiça é o que se busca’, que tem o papel de dar apoio às pessoas que perdem parentes por causa da violência. "Nós acompanhamos os casos do começo ao fim. Indicamos advogados, encaminhados para psicólogos, procuramos dar apoio, um ombro amigo”, disse a presidente da ONG, Sandra Domingues.
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