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quarta-feira, 23 de julho de 2014
Crédito consignado tem demanda em alta no País
“O crescimento da demanda ocorre mais por necessidade. O custo do dinheiro subiu bastante, então, a tendência é de que a pessoa busque o consignado, cujas taxas são menores.
Até porque essa alternativa, antes praticamente restrita ao serviço público, está ganhando espaço na iniciativa privada em função do pleno emprego”, destaca Edison Costa, presidente da Associação Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País (Aneps).
A quantidade de usuários do crédito consignado cresce acima da média na comparação com outras modalidades. No final de 2012, em todo o Brasil, segundo dados do Banco Central, a opção movimentava R$ 188,8 bilhões. Em maio deste ano, foram R$ 235 bilhões, sendo R$ 145,1 bilhões junto a funcionários públicos, outros R$ 71,2 bilhões entre beneficiários do INSS e R$ 18,6 bilhões perante trabalhadores da iniciativa privada. Apenas nos últimos 12 meses, a expansão no volume da alternativa é de 13,6%. Nesse período, o crédito não consignado evoluiu 7,2% e o cheque especial subiu 1,2%.
Ainda que as taxas do empréstimo com desconto em folha tenham sofrido reajustes nos últimos meses, acompanhando a trajetória da Selic, o percentual cobrado fica abaixo dos demais produtos oferecidos no mercado. De acordo com as estatísticas do Banco Central, os juros do consignado variam de 0,41% a 6,7% ao mês, enquanto o não consignado oscila entre 1,84% e 22% ao mês, conforme o banco.
O economista e educador financeiro Everton Lopes lembra que muitas pessoas aproveitam para utilizar o consignado para quitar dívidas com cartão de crédito e cheque especial. Essa alternativa ajudaria a trocar uma dívida de custo mais alto por uma de menor peso. “Mas não adianta nada a pessoa fazer o empréstimo consignado e continuar se endividando com cheque especial e cartão de crédito. Assim, ela apenas vai comprometer ainda mais o seu orçamento.”
Fonte
Até porque essa alternativa, antes praticamente restrita ao serviço público, está ganhando espaço na iniciativa privada em função do pleno emprego”, destaca Edison Costa, presidente da Associação Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País (Aneps).
A quantidade de usuários do crédito consignado cresce acima da média na comparação com outras modalidades. No final de 2012, em todo o Brasil, segundo dados do Banco Central, a opção movimentava R$ 188,8 bilhões. Em maio deste ano, foram R$ 235 bilhões, sendo R$ 145,1 bilhões junto a funcionários públicos, outros R$ 71,2 bilhões entre beneficiários do INSS e R$ 18,6 bilhões perante trabalhadores da iniciativa privada. Apenas nos últimos 12 meses, a expansão no volume da alternativa é de 13,6%. Nesse período, o crédito não consignado evoluiu 7,2% e o cheque especial subiu 1,2%.
Ainda que as taxas do empréstimo com desconto em folha tenham sofrido reajustes nos últimos meses, acompanhando a trajetória da Selic, o percentual cobrado fica abaixo dos demais produtos oferecidos no mercado. De acordo com as estatísticas do Banco Central, os juros do consignado variam de 0,41% a 6,7% ao mês, enquanto o não consignado oscila entre 1,84% e 22% ao mês, conforme o banco.
O economista e educador financeiro Everton Lopes lembra que muitas pessoas aproveitam para utilizar o consignado para quitar dívidas com cartão de crédito e cheque especial. Essa alternativa ajudaria a trocar uma dívida de custo mais alto por uma de menor peso. “Mas não adianta nada a pessoa fazer o empréstimo consignado e continuar se endividando com cheque especial e cartão de crédito. Assim, ela apenas vai comprometer ainda mais o seu orçamento.”
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