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quinta-feira, 6 de junho de 2013
Vídeo: 'Vovó do Rap' faz sucesso ao criar poesias e transformá-las em música
Aos 63 anos, Judimar Molina começou a escrever após morte do marido.
Ela já recebeu dezenas de prêmios nacionais e internacionais com as letras.
De cabelos brancos, ela coloca o boné de aba reta e ajeita o bermudão com a palavra ‘hip hop’. A grossa corrente de prata também não pode faltar no figurino da ‘Vovó do Rap’ durante as apresentações. Aos 63 anos, Judimar Gomes Molina descobriu o talento de transformar suas poesias em rap, e assim, levar uma mensagem de conscientização para os jovens de Praia Grande, no litoral de São Paulo.
Após a morte do marido, Judimar tirou todas as antigas poesias do fundo do armário. O que antes era motivo de brigas entre o casal passou a se tornar o maior hobby dela. Para voltar a escrever e não cair na solidão, ela resolveu terminar os estudos. Durante o casamento, tentava aprender com os próprios filhos um pouco da língua portuguesa, já que o pai só deixou ela estudar até a 4ª serie e, mesmo após o casamento, o marido também não permitia os estudos. Por isso, aos 50 anos, Judimar voltou para a 5ª série.
Pouco tempo depois, ela passou a fazer parte do grupos de poetas de Santos e Praia Grande e, finalmente, entrou na faculdade de pedagogia. Para vivenciar a profissão, começou a fazer trabalho voluntário nas escolas de Praia Grande. Na sala de aula, ela descobriu sua vocação: incentivar a poesia e transformá-las em rap. Assim, encontrou uma forma de usar suas rimas para se aproximar da sociedade e, principalmente, dos jovens.
Judimar descobriu esse talento por acaso. “Os meus amigos estavam fazendo umas poesias tipo Castro Alves, com um linguajar culto e eu era a quarta a falar. Mas a criançada não estava nem aí. Até a gente não entende direito algumas palavras. E como eu gosto de interagir e estava vendo um desinteresse muito grande, pensei que deveria inovar. Começou a vir uma poesia na minha cabeça, e que vinha com uma batida diferente”, conta ela. Quando foi a vez de Judimar, ela cantou poesia mais ritmada e o rap se formou. A plateia de alunos pediu bis e ela continuou. Daí em diante, Judimar voltou a escrever poesias todos os dias e declamá-las em forma de raps. Ela se juntou ao Sarau das Ostras, um grupo de rap e hip hop de Praia Grande, e passou a fazer apresentações com os rappers, que a acolheram e passaram a chamá-la carinhosamente de ‘Vovó do Rap’. Para entrar no clima, ela aprendeu a usar boné, bermudão e camiseta larga para ‘combinar’ com os outros integrantes. “Onde tem evento eu vou com eles. Eles gostam de mim”, afirma ela.
Judimar também levou o rap para outras escolas, asilos e para as crianças. Ela conta que muitas diretoras e professoras ligam para ela ir ajudar na conscientização de diversos temas abordados pela escola, como drogas e desigualdade social. “Eles pedem pra fazer um rap sobre a semana da família, sobre a dengue, sobre o ECA ou temas infantis”, explica. A ‘Vovó do Rap’ acredita que o ritmo, as gírias e o vocabulário bem ‘descolado’, que aprendeu a inserir nas letras, lhe aproxima dos jovens. “Às vezes eu vou à escolas e tem uns alunos rebeldes. Quando eu apresento o rap eles se aproximam, querem fazer um rap junto. É legal pra mim. É bom ter o contato com os jovens. Vou passando conhecimento e vou aprendendo também”, comemora. A Vovó do Rap também chegou aos asilos. “Eu comecei e o homem no violão começou a dar uma batidinha. Eles levantaram e começaram a dançar. Falaram que serviu até de exercício físico para eles. Coisas assim são gratificantes. É bom ver esse retorno”, fala Judimar.
A ex-faxineira teve que esperar para poder divulgar suas poesias. Quando jovem, ela adorava escrever, mas o marido a proibia. “Ele tinha muito ciúme. Elas ficaram na minha gaveta há muitos anos. A partir do momento que ele faleceu, eu comecei a mostrar as minhas poesias. Agora já são mais de 500. Já ganhei 35 prêmios, até de nível internacional”, conta. A coleção de títulos está por várias partes da casa dela. São troféus, medalhas e livros, além de pastas e mais pastas de poesias.
O sucesso incentivou Judimar a seguir em frente com as composições. Uma notícia no rádio, uma coisa diferente na televisão, tudo é motivo de inspiração para Judimar escrever as letras dos próprios raps. “Às vezes, quando eu sento no computador e falo que eu vou escrever, aquilo começa a ‘jorrar’", diz. Além das poesias com temas do dia a dia, as preferidas de Vovó do Rap são as rimas que contam causos e tem um final inesperado. Letras românticas e melosas ficam fora do seu repertório. “Gosto mais daquela que faz refletir, que causa impacto, que quando a pessoa lê a poesia, ela pense um pouco sobre aquilo”, fala.
Nos planos da ‘Vovó’ estão os projetos sociais que envolvem música, poesia e educação. Ela quer continuar no voluntariado para ensinar a fazer poesia, ler e declamar. “Quero sempre fazer sobre temas novos, de tudo um pouco, conforme o ambiente. Mas sempre transformando tudo em rap”, finaliza ela.
Fonte
Ela já recebeu dezenas de prêmios nacionais e internacionais com as letras.
De cabelos brancos, ela coloca o boné de aba reta e ajeita o bermudão com a palavra ‘hip hop’. A grossa corrente de prata também não pode faltar no figurino da ‘Vovó do Rap’ durante as apresentações. Aos 63 anos, Judimar Gomes Molina descobriu o talento de transformar suas poesias em rap, e assim, levar uma mensagem de conscientização para os jovens de Praia Grande, no litoral de São Paulo.
Após a morte do marido, Judimar tirou todas as antigas poesias do fundo do armário. O que antes era motivo de brigas entre o casal passou a se tornar o maior hobby dela. Para voltar a escrever e não cair na solidão, ela resolveu terminar os estudos. Durante o casamento, tentava aprender com os próprios filhos um pouco da língua portuguesa, já que o pai só deixou ela estudar até a 4ª serie e, mesmo após o casamento, o marido também não permitia os estudos. Por isso, aos 50 anos, Judimar voltou para a 5ª série.
Pouco tempo depois, ela passou a fazer parte do grupos de poetas de Santos e Praia Grande e, finalmente, entrou na faculdade de pedagogia. Para vivenciar a profissão, começou a fazer trabalho voluntário nas escolas de Praia Grande. Na sala de aula, ela descobriu sua vocação: incentivar a poesia e transformá-las em rap. Assim, encontrou uma forma de usar suas rimas para se aproximar da sociedade e, principalmente, dos jovens.
Judimar descobriu esse talento por acaso. “Os meus amigos estavam fazendo umas poesias tipo Castro Alves, com um linguajar culto e eu era a quarta a falar. Mas a criançada não estava nem aí. Até a gente não entende direito algumas palavras. E como eu gosto de interagir e estava vendo um desinteresse muito grande, pensei que deveria inovar. Começou a vir uma poesia na minha cabeça, e que vinha com uma batida diferente”, conta ela. Quando foi a vez de Judimar, ela cantou poesia mais ritmada e o rap se formou. A plateia de alunos pediu bis e ela continuou. Daí em diante, Judimar voltou a escrever poesias todos os dias e declamá-las em forma de raps. Ela se juntou ao Sarau das Ostras, um grupo de rap e hip hop de Praia Grande, e passou a fazer apresentações com os rappers, que a acolheram e passaram a chamá-la carinhosamente de ‘Vovó do Rap’. Para entrar no clima, ela aprendeu a usar boné, bermudão e camiseta larga para ‘combinar’ com os outros integrantes. “Onde tem evento eu vou com eles. Eles gostam de mim”, afirma ela.
Judimar também levou o rap para outras escolas, asilos e para as crianças. Ela conta que muitas diretoras e professoras ligam para ela ir ajudar na conscientização de diversos temas abordados pela escola, como drogas e desigualdade social. “Eles pedem pra fazer um rap sobre a semana da família, sobre a dengue, sobre o ECA ou temas infantis”, explica. A ‘Vovó do Rap’ acredita que o ritmo, as gírias e o vocabulário bem ‘descolado’, que aprendeu a inserir nas letras, lhe aproxima dos jovens. “Às vezes eu vou à escolas e tem uns alunos rebeldes. Quando eu apresento o rap eles se aproximam, querem fazer um rap junto. É legal pra mim. É bom ter o contato com os jovens. Vou passando conhecimento e vou aprendendo também”, comemora. A Vovó do Rap também chegou aos asilos. “Eu comecei e o homem no violão começou a dar uma batidinha. Eles levantaram e começaram a dançar. Falaram que serviu até de exercício físico para eles. Coisas assim são gratificantes. É bom ver esse retorno”, fala Judimar.
A ex-faxineira teve que esperar para poder divulgar suas poesias. Quando jovem, ela adorava escrever, mas o marido a proibia. “Ele tinha muito ciúme. Elas ficaram na minha gaveta há muitos anos. A partir do momento que ele faleceu, eu comecei a mostrar as minhas poesias. Agora já são mais de 500. Já ganhei 35 prêmios, até de nível internacional”, conta. A coleção de títulos está por várias partes da casa dela. São troféus, medalhas e livros, além de pastas e mais pastas de poesias.
O sucesso incentivou Judimar a seguir em frente com as composições. Uma notícia no rádio, uma coisa diferente na televisão, tudo é motivo de inspiração para Judimar escrever as letras dos próprios raps. “Às vezes, quando eu sento no computador e falo que eu vou escrever, aquilo começa a ‘jorrar’", diz. Além das poesias com temas do dia a dia, as preferidas de Vovó do Rap são as rimas que contam causos e tem um final inesperado. Letras românticas e melosas ficam fora do seu repertório. “Gosto mais daquela que faz refletir, que causa impacto, que quando a pessoa lê a poesia, ela pense um pouco sobre aquilo”, fala.
Nos planos da ‘Vovó’ estão os projetos sociais que envolvem música, poesia e educação. Ela quer continuar no voluntariado para ensinar a fazer poesia, ler e declamar. “Quero sempre fazer sobre temas novos, de tudo um pouco, conforme o ambiente. Mas sempre transformando tudo em rap”, finaliza ela.
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