domingo, 5 de janeiro de 2014

Aluguel por temporada no litoral aumenta até 275%

O aluguel de imóveis por temporada em janeiro no litoral de São Paulo está bem mais caro do que no mesmo período de 2013.
Aluguel por temporada no litoral aumenta até 275%

O aumento da diária chegou a 275% para casas de um dormitório em cidades do litoral norte (Ubatuba, Caraguatatuba, Ilhabela e São Sebastião), segundo pesquisa do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) com 26 imobiliárias de dez cidades litorâneas do Estado.

Esse tipo de imóvel era alugado por R$ 100 por dia no início de 2013. Agora, o valor está em R$ 375.
Ainda nessa região, só um entre oito tipos de imóveis em oferta caiu: o de três e quatro dormitórios, sobretudo casas, com redução da diária. O aluguel de casas de quatro dormitórios sofreu queda de pouco mais de 12%, passando de R$ 972 em janeiro do ano passado para R$ 850 neste ano.

Os aumentos foram menores no litoral central (Guarujá, Bertioga e Santos) e no litoral sul (Itanhaém, Peruíbe e Praia Grande), que apresentaram ligeiras baixas nos imóveis de três dormitórios.
Na região central, casas de quatro dormitórios também tiveram a diária reduzida em mais de 48%, passando de R$ 1.627 para R$ 834.Foi a maior queda registrada em todo o litoral.
"Há uma tendência de alinhamento dos valores de locação que tem se intensificado nos últimos anos, tornando semelhantes as diárias de imóveis de mesmo padrão", diz José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP.

Entre os fatores que levam a essa aproximação de valores, Neto cita a melhoria do urbanismo de cidades praianas, as condições de infraestrutura de hospedagem e o maior fluxo de locatários temporários.
"Cidades do litoral sul se capacitaram para receber mais visitantes, com obras de reforma e urbanização das orlas das praias. Além disso, um maior número de famílias passou a ter renda disponível para esse tipo de lazer e as cidades do litoral norte continuam atraindo um público de maior renda", diz Neto.
Essa combinação de movimentos "se traduziu em pressão de demanda sobre o aluguel", afirma Neto.

A pesquisa do Creci-SP aponta também que o período médio de ocupação dos imóveis varia de um a dez dias. "Mas sempre é possível negociar prazos e valores", diz Neto.
Já o número de pessoas permitido pelos proprietários varia de acordo com o tipo de imóvel. O máximo para casas e apartamentos de um dormitório é de até cinco ocupantes, chegando a 20 nas casas com quatro dormitórios.

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